Essa aconteceu com meu amigo Daniel Müller(@danielteatro) trabalhávamos numa CIA de Teatro Infantil( lugar onde aconteceram os absurdos maiores ). Neste dia, Daniel cometeu as suas 2 maiores gafes da história. Ele tinha uns 14 anos e era a sua segunda peça de teatro, “Os três Porquinhos”. Fizeram uma apresentação beneficente para um orfanato e Daniel fazia o papel de Lobo Mau.
As crianças, com raiva do Lobo, sempre gritavam “feio!feio!”, e ele se esqueceu de que, nesse dia, não era o público usual ali, mas sim órfãos, e respondeu com a piadinha que sempre usava nessa situação: “sou muito bonito, minha mãe me diz isso todo dia!” A platéia emudeceu. A direção do teatro pediu que, ao final, fizessem uma brincadeira no palco com as crianças, ao som de músicas. Era Daniel quem comandava, e existia uma deixa para o operador de som soltar a música: “Todo mundo pulando!”
No meio da brincadeira ele interpelava as crianças, perguntava alguma coisa para elas. Vendo uma criança com uma armação de ferro entre as pernas, inocentemente perguntou: “o que é isso?”
E a criança, com brilho nos olhos e muito feliz, por estar ali: “É que eu não tenho o osso da bacia, e sem esse aparelho eu não consigo andar!”.
Imediatamente arrependido de ter colocado o menino em evidência, Daniel só queria mudar o foco da atenção, enquanto pensava também no quanto era legal aquele menino estar tão feliz, então soltou a pérola: “Que legal! Todo mundo pulandoooo!”
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